sábado, 21 de fevereiro de 2009

Profissional de estante




Hoje vou abordar um assunto muito intrigante principalmente na empresa onde trabalho.
Muitas pessoas discutem qual seria a causa da desmotivação ou desanimo de um funcionário na empresa, na revista Você S/A do mês de janeiro de 2009 foi apresentada uma pesquisa onde diz que mais de 80% de executivos das mais de 1500 empresas pesquisadas em todo o Brasil estão insatisfeitos com o seu emprego hoje, com base neste resultado podemos supor que, ou você não faz o que você gosta ou a empresa que você trabalha não agrega o valor necessário para sua vida e não pense que o maior problema é remuneração que não é uma pesquisa feita nos estados unidos diz que muitos profissionais reduziriam seus salários em até 14% para estar em uma empresa que seja ética com seus valores próprios.
A empresa que trabalho é a maior do Brasil em seu segmento e uma das maiores do mundo com um Faturamento superior a R$ 1.300.000,00 de reais e com mais de 70.000 funcionários a sua missão é clássica ao meu ponto de vista, contudo hoje a empresa tem muitos processos trabalhistas (não conheço numeros) e também como vejo, seus funcionários da forma mais clara e sincera estão insatisfeitos com a empresa, acredito que um dos motivos é a comunicação interna e a insuficiência dos lideres que não chegam ao interesse dos funcionários, embora a estratégia da empresa seja muito positiva e admirável compreendo que não é totalmente efetiva.
A inabilidade de algumas pessoas se dá a insuficiência dos lideres que não desenvolvem ou gestionam de forma mais especifica e dedicada seus subordinados, claro que isso em certo ponto é comum e não é só na empresa que eu ou você trabalha, isso é claro em muitas empresas e em uma empresa que tem mais de 70 mil funcionários não iria ser diferente. A efetiva cobrança por resultados afeta os funcionários que não possuem nenhum respaldo com relação a profissionalismo ou a empresa que trabalham a diferença entre ser ele e ser um profissional atento aos rumos da empresa levam a sentir-se descontentes a sua função hoje e é como já disse não é a remuneração que os leva ao chamado desanimo ou comodismo, mas sim a falta de direcionamento para sua própria carreira. Tenho quatro anos de empresa e desde que entrei planejei meu futuro, quero não ter estabilidade, mas sim novos desafios para que possa me desenvolver como um profissional em nível de excelência, pois assim terei sempre uma boa posição e não por ser legal, mas sim por ser um profissional reconhecido por meu talento.
Vamos a alguma idéias, hoje a maioria dos funcionários reclamam de salários, maior flexibilidade da empresa e oportunidades, pois digo a empresa, ou melhor, qualquer empresa lhe dá subsídios para um crescimento profissional, mas como já conhecemos existe uma coisa chamada comodismo e outra chamada dependência e isso implica sim na maioria das reclamações, concordo com alguns questionamentos, porém hoje qualquer pessoa consegue seu reconhecimento. Uma vez um amigo me disse "quem não é visto não é lembrado" e respondi a ele "quem é visto é lembrado e na hora certa é reconhecido" com seus méritos.
Hoje lideres não estão bem discernidos sobre o que é ser um líder e livros como “O monge e o executivo” que especificam claramente tal essência são lidos e não são absorvidos. Uma vez li em uma revista que existem dois tipos de lideres aquele que nasce líder e outro que aprende ser líder com o tempo. Mas porque essa insuficiência de lideres? No meu ponto de vista se existisse um direcionamento profissional mais assertivo para os funcionários "base" da empresa com certeza existiriam mais lideres eficazes e presentes na empresa e consequentemente haveriam lideres que formariam lideres que um dia se tornariam lideres de sua própria vida e com méritos para se tornarem mais sucessivos em suas carreiras. Portanto o caminho esta aberto e é simples você se da permissão para ganhar? Já o primeiro passo.
A minha conclusão é, que todo sentimento nasce de dentro portanto se empresa fazer com que o funcionário aprenda a gostar do que faz e clareie mais o caminho a ser percorrido ela terá menos gastos com campanhas insuficientes e terá pessoas a seu lado com o mesmo objetivo da empresa.

Por: Sergio Soares